quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino foi outro filósofo cristão da Idade Média, ele baseou-se em Aristóteles e defendia a escolástica, que é a união da fé e da razão. Para ele, a razão servia como auxílio para explicar a fé. Sendo assim, a razão jamais poderia contrapôr os dogmas religiosos.
São Tomás condenava as Heresias e tudo que fosse contrário a fé cristã, tendo grande influência para a Inquisição.


Santo Agostinho

Santo Agostinho foi um importante filósofo da Idade Média que baseou-se em Platão para desenvolver seus pensamentos. Ele tentava conciliar a fé e a razão, dizendo que, sem o intelecto, o homem não poderia desvendar as Sagradas Escrituras. Assim, ele desenvolveu a Teoria da Luz Divina, onde ele compara a luz do sol, que nos ajuda a enxergar as coisas materiais, a luz de Deus, que, no caso, ajudaria a compreender conceitos da alma e do corpo.
Santo Agostinho, assim como outros pensadores cristãos, via a alma como superior ao corpo, precisando ela assim, de ser purificada e santificada.


Sociedade Secular X Sociedade Teocrática

Durante a Idade Média, o predomínio era de uma sociedade controlada pela Igreja Católica, sendo assim considerada uma sociedade teocrática. Já nos dias de hoje, a maioria dos territórios mundiais são compostos de sociedades seculares ou laicas.

Mesmo em Estados considerado laicos ainda há uma certa influência religiosa, o que contraria o conceito de secularização. Algumas pessoas tentam mudar isso e transformar os Estados em, de fato, laicos, porém há uma grande repreensão religiosa na política, o que torna isso uma tarefa difícil.

A Inquisição e as Heresias


Pessoas acusadas de heresia pela Inquisição eram submetidas a interrogatórios e, geralmente, eram torturadas e mortas de diversas maneiras.
O grupo de pessoas que mais era julgado e condenado eram as mulheres, consideradas, em sua maioria, como tentação do Diabo e, por isso, chamadas de bruxas.
Durante os julgamentos, as pessoas eram interrogadas sobre suas crenças e a maioria, não revogando-as, eram mortos ou torturados, assim como Galileu Galilei.
Na charge acima, isso é mostrado e exemplificado.




Karl Marx

Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista liberal, revolucionário alemão e um dos fundadores do socialismo científico. A obra de Marx influenciou a Sociologia, a Economia, a História e a até a Pedagogia.
Nele, Marx critica o capitalismo, expõe a história do movimento operário e termina com o apelo pela união dos operários no mundo todo. Em 1867, ele publica sua obra mais importante, O Capital, onde sintetiza suas críticas à economia capitalista.
Marx entendia a realidade por duas esferas:
Infraestrutura: refere-se aos bens materiais que existem, sendo este o que condiciona a vida dos homens, no caso, a próxima esfera.
Superestrutura: refere-se às estruturas sociais e políticas, assim como a ideologia.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Max Weber

Nascido em Efurt, na Alemanha, Max Weber(1864-1920) é um dos principais pensadores que colaboraram para a construção da Sociologia.
Weber acreditava que as motivações das ações dos indivíduos em seu convívio diário eram os principais fatores que determinariam os rumos dos processos de mudança social. Partindo desse princípio, Weber elaborou o conceito de “ação social

 Ação Social para Max Weber
O conceito de “ação social” foi concebido por Weber como qualquer ação realizada por um sujeito em um meio social que possua um sentido determinado por seu autor.
Ele pensou em três tipos de ações sociais: as tradicionais, as afetivas e as racionais, podendo essa última ser dividida em duas.
Pensando nessas ações, ele atribuiu-as a dominação, sendo cada tipo de dominação referente a uma ação.


Émile Durkheim

Sobre ele:
Émile Durkheim (1858-1917) nasceu na Alsácia, território francês. Foi um dos pensadores que mais contribuiu para a consolidação da Sociologia como ciência empírica e para sua instauração enquanto disciplina acadêmica. Tornou-se o primeiro professor universitário de Sociologia.
Suas principais obras foram: Da Divisão do Trabalho Social, As Regras do Método Sociológico, O Suicídio e As Formas Elementares da Vida Religiosa.


Para Durkheim, oobjeto da sociologia são os famosos fatos sociais. Estes devem ser vistos pelo cientista social como “coisas”, facilitando o afastamento de pré-noções e tratando os seus objetos de estudo de maneira objetiva.
Os fatos sociais é tudo aquilo que é exterior ao indivíduo, isto é, que não depende das consciências individuais para existir. Tem uma característica de generalidade, pois é colocado a todos na vida social e tem característica de coerção. Portanto, um fato social é constituído de exterioridade, generalidade e coercibilidade. Assim, o fato social é algo dotado de vida própria, externo aos membros da sociedade e que exerce sobre os mesmos uma autoridade que os leva agir, a pensar e a sentir sob determinadas maneiras.

Para esse pensador, havia dois tipos de sociedade, as que baseavam-se na solidariedade mecânica, considerada menos desenvolvida socialmente. E a solidariedade orgânica, mais complexa e considerada mais desenvolvida, é aquela onde há a divisão do trabalho, onde os indivíduos são interdependentes.

Projeto de Linguagens - Moçambique

Trabalho requerido pelo professor de história, Francesco Suanno Neto, sobre o projeto de cultura e linguagens que ocorreu no Campus Ifes Montanha.
O projeto consistia, basicamente, em mostrar um pouco sobre alguns países que falam português, inglês e espanhol. Mostrar um pouco sobre suas personalidades, culinária, história, curiosidades, etc. 
A turma do curso de administração do primeiro ano, I13, apresentou o país africano Moçambique. Foi enfatizado algumas de suas personalidades famosas, vestimentas e comidas típicas, economia, literatura e dança. Tudo isso de uma forma bem dinâmica, ao simular um safari, isso, para que as pessoas que tinham uma visão pre concebida da África ser apenas savana ou floresta, ao chegar lá, deparar-se com algo totalmente diferente do esperado.
Os resultados foram os melhores possíveis e cada grupo de pessoas que visitou a sala da turma I13 encantou-se com o apresentado, desde o conhecimento ali adquirido sobre Moçambique, a diversão e entretenimento.
Toda a sala estava devidamente caracterizada, assim como os integrantes da turma, vestidos de acordo ao que iam apresentar, principalmente o grupo que falava sobre as vestimentas do país.
Foi um projeto inovador e que teve muito a acrescentar na vida de cada um, seja quem apresentou ou quem assistiu. Não só foi aprendido coisas sobre outros países, mas também houve a interação de turmas e pessoas, algo muito importante em um ambiente escolar.
Houveram diversas turmas que destacaram-se também no projeto como a que falou sobre o México (I7), o Brasil (I9), a Colômbia (I5) e muitas outras turmas que apresentaram maravilhosamente seus projetos culturais.


domingo, 3 de dezembro de 2017

Hipátia: mulheres da Idade Média e atualmente

O filme Alexandria (Ágora) relata a história de Hipátia, uma matemática, filosofa e astrônoma, que, a frente de seu tempo, ousa lecionar na Escola de Alexandria em uma época onde as mulheres não possuem direitos e liberdade. 
O filme enfatiza bastante o contexto conflituoso religioso da época, graças à mistura cultural que havia em Alexandria, como a greco-romana, mas também a presença de judeus e cristãos na região.
Outro foco que o filme mostra é a relação das mulheres da época, que não tinham nenhum ou quase nenhum direito perante a sociedade. Hipátia é quase uma anomalia do contexto histórico do filme, pois ela não só mantinha uma posição de poder perante os homens em suas aulas, mas também dedicava-se aos conhecimentos científicos, coisa que não era permitido às mulheres.
Durante esse período de dominação da Igreja, mulheres que não condiziam com o socialmente aceito, eram consideradas bruxas, e, acusadas de heresia, eram apedrejadas, queimadas, torturadas e enforcadas, como mostra o filme.


Atualmente, não é mais comum ver-se mulheres apedrejadas ou queimadas em fogueiras por motivos simplórios, o que mostra uma certa evolução. No entanto, apesar de muitos direitos conquistados, as mulheres ainda não têm total voz na sociedade. Claro que, foi conquistado o direito a voto, direito de estudar e trabalhar além de outros, mas ainda falta muito para dizer que há uma sociedade igualitária entre os gêneros.
Na época de Hipátia, as mulheres tinham muito menos direito que hoje, eram condenadas, muitas vezes, pelo simples fato de serem mulheres, e não tinham voz na política, nas ciências e em outros campos. Hipátia tentou mudar isso, dedicando-se a uma vida na filosofia e ciência, ao invés de tornar-se esposa e mãe, que era esperado dela pela sociedade.
Hoje em dia, muitas mulheres tem o ponto de vista da filosofa, o que mostra o quão avançada ela era. Muitas preferem dedicar-se a carreira a virarem esposas e mães e isso é bem mais aceito atualmente, apesar de ainda haver certo preconceito da sociedade com essas mulheres. 

Idade Média: consolidação do Feudalismo

Após a morte de Carlos Magno, a divisão de terras, a ruralização e a autossuficiência dos locais divididos levou a um processo denominado Feudalismo.


Nessa forma social, o predomínio era o poder local, assim, cada feudo (pedaço de terra) era de um senhor feudal, que atuava como um "rei" daquela faixa de terra. O senhor feudal poderia conceder terras menores aos seus servos, permitindo-lhes o plantio a subsistência.
Nessa época, a Europa funcionava, basicamente, em uma esfera agrícola, e havia também a construção de castelos rústicos, que serviam como fortes para proteção durante as guerras e invasões violentas.
A organização social do feudalismo era, basicamente, composta dos servos e camponeses, na base e como maioria da população, em seguida a nobreza e após, o clero, composto por membros da Igreja.
Esse tipo de organização social não permitia mobilidade social ou avanço de posição, isto é, uma vez servo, sempre servo, e seus descendentes também seriam servos. Uma vez nobre, sempre nobre, assim como os próximos de sua linhagem.

A Idade Média: características e curiosidades




Germânicos: francos e suas dinastias

Os germânicos foram os principais povos bárbaros que conquistaram o Império Romano. Os principais representantes desses povos eram os francos e anglo-saxões, pois foram eles que deram origem a algumas regiões e culturas populares até hoje, como os franceses e ingleses.


Os Francos começaram duas dinastias importantes, a Merovingia e a Carolingia.
Nessa época, era comum os reis terem os prefeitos de palácio, pessoas que administravam o reino, o que fez o poder do rei diminuir.


Dinastia Carolíngia

Depois de Pepino, o breve, ter sua contribuição na história, veio a vez de seu filho: Carlos Magno, que renovou a aliança com a Igreja e foi coroado pelo Papa da época, mostrando a influência da igreja na política.



A divisão do Império Carolíngio em condados, marcas e ducados fez com que houvesse a perda do poder centralizado, ou seja, cada pedaço de terra dividido passou a ter uma certa autonomia, começando o processo de feudalização e ruralização, ainda mais evidenciado após a morte de Carlos Magno. Além disso, novas invasões bárbaras começaram, destacando-se os vikings, eslavos e húngaros, gerando medo pelo campo.

Invasão Bárbara

Os povos bárbaros, que viviam aos redores do Império Romano, começaram a adentrar o território romano pois outros povos, vindos da Ásia, os Hunos, migraram e aproximaram-se desses "bárbaros", assim, por uma questão de sobrevivência, os bárbaros invadiram Roma.


Estes povos eram assim chamados pelos romanos, pois tinham cultura, língua e costumes diferentes dos mesmos. Os povos germânicos foram os principais, e eles eram, relativamente, menos desenvolvidos que os romanos em suas técnicas e tecnologias, porém, eram essencialmente, guerreiros e constituíam uma aristocracia guerreira.





Decadência e Divisão do Império Romano

Após o Império atingir seu auge, começou a sofrer diversas crises que levou à sua queda. Houve questões internas e externas que contribuíram para isso.
As internas foram, essencialmente, a crise escravista e a inflação, ou seja, os gastos aumentaram para suprir o exército e os impostos aumentaram.
A principal questão externa foi a invasão bárbara contínua no território romano.



Após essas crise, o Império foi divido, para facilitar sua administração já que era bastante extenso. A parte Ocidental teve como capital Roma, e a Oriental, Constantinopla.


Galileu Galilei

Galileu Galilei 
Galileu Galilei foi um grande cientista e astrônomo que viveu no seculo XVI, época que onde não havia tecnologia avançada e suas descobertas são utilizadas até hoje. Galileu era cristão, mas foi investigado muitas vezes,   acusado de heresia e condenado dela Inquisição, por defender a tese de que a Terra girava em torno do Sol, algo que contrariava a teoria aceita e defendida pela Igreja Católica. 
A principal e mais famosa teoria do cientista foi o heliocentrismo, ou seja, o Sol no centro de tudo, o que contrariava totalmente a visão teocêntrica do contexto religioso da sociedade da Idade Média. Em 1632, Galileu publicou uma obra intitulada Diálogos sobre os dois grandes sistemas do mundo, defendendo o heliocentrismo. A Igreja condenou essa obra, e o papa condenou Galileu ao tribunal da Inquisição.



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Problemas Ambientais

Infelizmente nosso planeta é afetado por vários problemas ambientais, muitos deles provocados por diversas ações humanas. Estes problemas afetam a fauna, flora, solo, águas, ar e etc.

Alguns dos problemas ambientais:

  • Ilhas de Calor: este fenômeno é comum em áreas mais urbanizadas do espaço geográfico, é provocado pela sensação de calor desigual entre as áreas centrais (urbanizadas) e periféricas de um município.
  • Inversão Térmica: em dias de verão ou de intensa insolação, percebemos que próximo a superfície, as temperaturas são relativamente altas, pois o ar é aquecido pelo calor que é refletido pelo solo, vegetação, água, etc. Já no inverno essa mesma superfície encontra-se mais fria que o comum, o que nos leva a perceber um processo de inversão da sensação de calor.


  • Chuva Ácida: este problema ocorre em virtude da alteração do ar da água das chuvas que por sua vez é provocado basicamente pela poluição atmosférica que assola os grandes centro urbanos.
  • Poluição visual: não causa doenças, porém esteticamente é ruim para a cidade. A poluição visual é resultado essencialmente da imensa quantidade de anúncios publicitários que quase sempre são extravagantes.


Poluição sonora: tem vários fatores desencadeantes que fazem parte dos fluxos urbanos, o barulho é emitido principalmente por veículos automotores (caminhão, ônibus, carros e motos), na construção civil na qual os trabalhadores produzem sons o tempo todo e por vendedores ambulantes.

Hidrologia


A hidrologia é uma ciência dedicada ao estudo das águas. Esta ciência estuda a ocorrência de água em determinados locais, sua circulação, propriedades químicas e físicas, leis e fenômenos interativos que ocorrem entre a água e o meio ambiente.
É uma ciência de extrema importância para o entendimento da formação de rios, lagos e oceanos existentes na superfície terrestre. Os profissionais de hidrologia também atuam também na prospecção de poços de água e aquíferos.
Num tempo em que os recursos hídricos, principalmente de água doce, estão ficando cada vez mais raros, a hidrologia torna-se uma ciência de grande importância para o ser humano.
Graças à hidrologia o homem tem o conhecimento necessário para entender os ciclos de água, sua ocorrência e movimentação no planeta.
A hidrologia trata de todas as propriedades da água e de sua distribuição e circulação na superfície da Terra, levando em conta o ciclo completo dos recursos hídricos no solo, nas rochas, nos mares e rios e também na atmosfera.

Bacias hidrográficas do Brasil

Bacia hidrográfica corresponde a uma área drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A topografia do terreno é responsável pela drenagem da água, além de ser responsável por delimitar as bacias, ou seja, as partes mais altas do relevo determinam para onde as águas da chuva irão escoar. 

As principais bacias hidrográficas brasileiras são: 

Bacia Hidrográfica Amazônica: com sete milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do mundo. No Brasil, ela compreende uma área de 3.870.000 km², estando presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará.
Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia: é a maior bacia de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os principais rios são o Tocantins, que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins.
Bacia Hidrográfica do São Francisco: com aproximadamente 640 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica tem como principal rio o São Francisco, que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa entre esses dois últimos estados.
Bacia Hidrográfica do Paraná: essa é a principal porção da bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). No Brasil, a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados, características elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha, São Simão, Capivari, Itaipu (a maior usina do mundo), entre tantas outras.


Divisão de um rio:


Domínios Morfoclimáticos


O geógrafo Aziz Ab’Sáber criou um modelo de classificação da paisagem natural do Brasil, baseada em domínios. Estes domínios são classificados de acordo com semelhanças de relevo, clima, vegetação, solo e hidrografia de uma determinada região. É considerado um modelo completo, pois leva em consideração vários elementos geográficos, compondo o quadro natural de uma região.

Entre os seis domínios morfoclimáticos existem as faixas de transições. Nessas faixas são encontradas características de dois ou mais domínios morfoclimáticos. Algumas conhecidas são o Pantanal, o Agreste e os Cocais.

Biomas Terrestres


Os biomas são comunidades biológicas em que os diversos fatores ambientais (clima, solo vegetação e espécies animais) interagem de forma integrada a fim de manter o seu funcionamento em equilíbrio.


Principais biomas terrestres e suas características:

Florestas Tropicais

Principais regiões: norte da América do Sul, centro africano e sudeste asiático.
Vegetação típica: árvores de médio e grande porte, vegetação perene e cipós.
Temperatura: elevada durante quase todo ano.
Solo: nível de fertilidade médio.
Chuvas e umidade: índice pluviométrico alto (muita chuva) e umidade elevada.
Diversidade: elevada quantidade de espécies.


Pradarias e Estepes

Principais regiões: centro-norte dos EUA, Mongólia, sul do Brasil e leste europeu.
Vegetação típica: composta principalmente por gramíneas.
Temperatura: inverno com temperaturas baixas e verão moderado.
Solo: fertilidade moderada.
Chuvas e umidade: baixa quantidade de chuvas e umidade durante o ano. Longo período anual de estiagem (seca).
Diversidade: baixa, com presença de poucas espécies.


- Savanas tropicais

Principais regiões: região central africana, centro da América do Sul, nordeste da Austrália e sul da Ásia.
Vegetação típica: arbustos, árvores de tamanho baixo e gramíneas.
Temperatura: de moderada (inverno) a alta (verão).
Solo: de baixo a médio nível de fertilidade.
Chuvas e umidade: moderadas no verão e baixas no inverno.
Diversidade: de média a alta.


- Desertos

Principais regiões: Norte da África (Deserto do Saara), Península Arábica (Deserto da Arábia), oeste do Chile (Deserto de Atacama), centro-oeste da Austrália (Deserto australiano) e região central da China (Deserto de Gobi).
Vegetação típica: cactos e arbustos.
Temperatura: elevada amplitude térmica diária.
Solo: arenoso com baixa fertilidade.
Chuvas e umidade: baixíssimos índices de chuvas e umidade.
Diversidade: baixa

- Taiga

Principais regiões: Canadá e norte da Rússia.
Vegetação típica: presença de árvores acicufoliadas (folhas com formato de agulhas). Presença, principalmente, de pinheiros.
Temperatura: baixas temperaturas.
Solo: pedregoso e raso.
Chuvas e umidade: chuvas e umidade moderadas.
Diversidade: baixa

- Tundra

Principais regiões: norte do Canadá, Ártico e extremo norte da Rússia.
Vegetação típica: presença de líquens, musgos e herbáceas.
Temperatura: baixa temperatura durante quase todo ano. Verão curto com temperaturas amenas.
Solo: permanece congelado durante quase todo ano. Descongela no verão.
Chuvas e umidade: chuvas e umidade moderadas.
Diversidade: muito baixa.





Climas no Brasil

Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar. 

Os tipos de clima do Brasil são:




  • Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro a março.As temperaturas médias ficam em torno de 20ºC.

  • Clima Semiárido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.


  • Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.


  • Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.


  • Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperaturas médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pelo Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.



  • Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.

Tipos de Chuva


chuva é um dos vários tipos de precipitação do vapor d'água existente na atmosfera, sendo caracterizada pela queda da água em sua forma líquida.
Temos três tipos de chuva principais: as convectivas, as orográficas e as frontais.

Chuvas convectivas: também chamadas de chuvas de verão – são aquelas que se formam a partir da circulação do ar em uma determinada localidade, havendo um movimento ascendente do ar quente e descendente do ar frio. Assim, o ar quente, ao subir, leva consigo toda a umidade produzida na superfície, incluindo a evapotranspiração da vegetação, produzindo o ambiente propício para a formação das chuvas.

Chuvas Orográficas: elas ocorrem quando uma massa de ar úmido é “bloqueada” por uma forma íngreme de relevo, como uma montanha. Assim, nessa área de encontro, ocorrem fortes chuvas orográficas, que retiram toda a umidade do ar e faz com que ele se apresente mais seco ao prosseguir.

 Chuvas Frontais: são aquelas resultantes do encontro direto entre duas massas de ar, sendo uma fria e seca e outra quente e úmida. A massa de ar frio, por ser mais densa, faz a massa de ar quente e úmido subir para os pontos mais altos da troposfera, onde se inicia o processo de condensação e a consequente precipitação.


Jacitec

No dia 21 de outubro, houve no Ifes Campus Montanha o Jacitec, Jornada Acadêmica de Ciência, Tecnologia e Cultura, um evento que teve como tema: a matemática está em tudo? As turmas, auxiliadas por professores, fizeram mostras e oficinas para apresentar o tema aos convidados de maneiras didáticas e criativas.
A turma I13 do primeiro ano do curso de administração, com a coordenação da professora Rúbia Carla, apresentou uma oficina onde foi explicado sobre geometria Euclidiana e não Euclidiana, além de uma pauta sobre Coordenadas Geográficas e Teoria da Relatividade, isso para que a pergunta: "Qual a cor do urso?" proposta no início da oficina, fosse respondida baseada nos conhecimentos explicados ao público.
Essa apresentação contribuiu para o aprendizado tanto dos alunos, quanto dos convidados, nas áreas da matemática, física, geografia e etc.
Houve também algumas palestras para os alunos antes das oficinas que falaram sobre a presença da matemática em diversos campos da vida, a importância dela e etc. Um dos palestrantes foi um antigo professor de mestrado de Rúbia, professora de matemática do campus. Ele abordou alguns assuntos relacionados ao tema do Jacitec e falou um pouco sobre algumas análises matemáticas.
O evento foi um sucesso. Professores, alunos e convidados em parceria para a disseminação do conhecimento em um evento dinâmico e diferente, que propiciou aprendizado e diversão a todos. Infelizmente, o tempo curto e a ocupação não permitiram que mais coisas fossem vistas e aproveitadas, mas, com sorte, teremos outras oportunidades para ver mais sobre.







São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino foi outro filósofo cristão da Idade Média, ele baseou-se em Aristóteles e defendia a escolástica, que é a união da fé e...