quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino foi outro filósofo cristão da Idade Média, ele baseou-se em Aristóteles e defendia a escolástica, que é a união da fé e da razão. Para ele, a razão servia como auxílio para explicar a fé. Sendo assim, a razão jamais poderia contrapôr os dogmas religiosos.
São Tomás condenava as Heresias e tudo que fosse contrário a fé cristã, tendo grande influência para a Inquisição.


Santo Agostinho

Santo Agostinho foi um importante filósofo da Idade Média que baseou-se em Platão para desenvolver seus pensamentos. Ele tentava conciliar a fé e a razão, dizendo que, sem o intelecto, o homem não poderia desvendar as Sagradas Escrituras. Assim, ele desenvolveu a Teoria da Luz Divina, onde ele compara a luz do sol, que nos ajuda a enxergar as coisas materiais, a luz de Deus, que, no caso, ajudaria a compreender conceitos da alma e do corpo.
Santo Agostinho, assim como outros pensadores cristãos, via a alma como superior ao corpo, precisando ela assim, de ser purificada e santificada.


Sociedade Secular X Sociedade Teocrática

Durante a Idade Média, o predomínio era de uma sociedade controlada pela Igreja Católica, sendo assim considerada uma sociedade teocrática. Já nos dias de hoje, a maioria dos territórios mundiais são compostos de sociedades seculares ou laicas.

Mesmo em Estados considerado laicos ainda há uma certa influência religiosa, o que contraria o conceito de secularização. Algumas pessoas tentam mudar isso e transformar os Estados em, de fato, laicos, porém há uma grande repreensão religiosa na política, o que torna isso uma tarefa difícil.

A Inquisição e as Heresias


Pessoas acusadas de heresia pela Inquisição eram submetidas a interrogatórios e, geralmente, eram torturadas e mortas de diversas maneiras.
O grupo de pessoas que mais era julgado e condenado eram as mulheres, consideradas, em sua maioria, como tentação do Diabo e, por isso, chamadas de bruxas.
Durante os julgamentos, as pessoas eram interrogadas sobre suas crenças e a maioria, não revogando-as, eram mortos ou torturados, assim como Galileu Galilei.
Na charge acima, isso é mostrado e exemplificado.




Karl Marx

Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista liberal, revolucionário alemão e um dos fundadores do socialismo científico. A obra de Marx influenciou a Sociologia, a Economia, a História e a até a Pedagogia.
Nele, Marx critica o capitalismo, expõe a história do movimento operário e termina com o apelo pela união dos operários no mundo todo. Em 1867, ele publica sua obra mais importante, O Capital, onde sintetiza suas críticas à economia capitalista.
Marx entendia a realidade por duas esferas:
Infraestrutura: refere-se aos bens materiais que existem, sendo este o que condiciona a vida dos homens, no caso, a próxima esfera.
Superestrutura: refere-se às estruturas sociais e políticas, assim como a ideologia.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Max Weber

Nascido em Efurt, na Alemanha, Max Weber(1864-1920) é um dos principais pensadores que colaboraram para a construção da Sociologia.
Weber acreditava que as motivações das ações dos indivíduos em seu convívio diário eram os principais fatores que determinariam os rumos dos processos de mudança social. Partindo desse princípio, Weber elaborou o conceito de “ação social

 Ação Social para Max Weber
O conceito de “ação social” foi concebido por Weber como qualquer ação realizada por um sujeito em um meio social que possua um sentido determinado por seu autor.
Ele pensou em três tipos de ações sociais: as tradicionais, as afetivas e as racionais, podendo essa última ser dividida em duas.
Pensando nessas ações, ele atribuiu-as a dominação, sendo cada tipo de dominação referente a uma ação.


Émile Durkheim

Sobre ele:
Émile Durkheim (1858-1917) nasceu na Alsácia, território francês. Foi um dos pensadores que mais contribuiu para a consolidação da Sociologia como ciência empírica e para sua instauração enquanto disciplina acadêmica. Tornou-se o primeiro professor universitário de Sociologia.
Suas principais obras foram: Da Divisão do Trabalho Social, As Regras do Método Sociológico, O Suicídio e As Formas Elementares da Vida Religiosa.


Para Durkheim, oobjeto da sociologia são os famosos fatos sociais. Estes devem ser vistos pelo cientista social como “coisas”, facilitando o afastamento de pré-noções e tratando os seus objetos de estudo de maneira objetiva.
Os fatos sociais é tudo aquilo que é exterior ao indivíduo, isto é, que não depende das consciências individuais para existir. Tem uma característica de generalidade, pois é colocado a todos na vida social e tem característica de coerção. Portanto, um fato social é constituído de exterioridade, generalidade e coercibilidade. Assim, o fato social é algo dotado de vida própria, externo aos membros da sociedade e que exerce sobre os mesmos uma autoridade que os leva agir, a pensar e a sentir sob determinadas maneiras.

Para esse pensador, havia dois tipos de sociedade, as que baseavam-se na solidariedade mecânica, considerada menos desenvolvida socialmente. E a solidariedade orgânica, mais complexa e considerada mais desenvolvida, é aquela onde há a divisão do trabalho, onde os indivíduos são interdependentes.

Projeto de Linguagens - Moçambique

Trabalho requerido pelo professor de história, Francesco Suanno Neto, sobre o projeto de cultura e linguagens que ocorreu no Campus Ifes Montanha.
O projeto consistia, basicamente, em mostrar um pouco sobre alguns países que falam português, inglês e espanhol. Mostrar um pouco sobre suas personalidades, culinária, história, curiosidades, etc. 
A turma do curso de administração do primeiro ano, I13, apresentou o país africano Moçambique. Foi enfatizado algumas de suas personalidades famosas, vestimentas e comidas típicas, economia, literatura e dança. Tudo isso de uma forma bem dinâmica, ao simular um safari, isso, para que as pessoas que tinham uma visão pre concebida da África ser apenas savana ou floresta, ao chegar lá, deparar-se com algo totalmente diferente do esperado.
Os resultados foram os melhores possíveis e cada grupo de pessoas que visitou a sala da turma I13 encantou-se com o apresentado, desde o conhecimento ali adquirido sobre Moçambique, a diversão e entretenimento.
Toda a sala estava devidamente caracterizada, assim como os integrantes da turma, vestidos de acordo ao que iam apresentar, principalmente o grupo que falava sobre as vestimentas do país.
Foi um projeto inovador e que teve muito a acrescentar na vida de cada um, seja quem apresentou ou quem assistiu. Não só foi aprendido coisas sobre outros países, mas também houve a interação de turmas e pessoas, algo muito importante em um ambiente escolar.
Houveram diversas turmas que destacaram-se também no projeto como a que falou sobre o México (I7), o Brasil (I9), a Colômbia (I5) e muitas outras turmas que apresentaram maravilhosamente seus projetos culturais.


domingo, 3 de dezembro de 2017

Hipátia: mulheres da Idade Média e atualmente

O filme Alexandria (Ágora) relata a história de Hipátia, uma matemática, filosofa e astrônoma, que, a frente de seu tempo, ousa lecionar na Escola de Alexandria em uma época onde as mulheres não possuem direitos e liberdade. 
O filme enfatiza bastante o contexto conflituoso religioso da época, graças à mistura cultural que havia em Alexandria, como a greco-romana, mas também a presença de judeus e cristãos na região.
Outro foco que o filme mostra é a relação das mulheres da época, que não tinham nenhum ou quase nenhum direito perante a sociedade. Hipátia é quase uma anomalia do contexto histórico do filme, pois ela não só mantinha uma posição de poder perante os homens em suas aulas, mas também dedicava-se aos conhecimentos científicos, coisa que não era permitido às mulheres.
Durante esse período de dominação da Igreja, mulheres que não condiziam com o socialmente aceito, eram consideradas bruxas, e, acusadas de heresia, eram apedrejadas, queimadas, torturadas e enforcadas, como mostra o filme.


Atualmente, não é mais comum ver-se mulheres apedrejadas ou queimadas em fogueiras por motivos simplórios, o que mostra uma certa evolução. No entanto, apesar de muitos direitos conquistados, as mulheres ainda não têm total voz na sociedade. Claro que, foi conquistado o direito a voto, direito de estudar e trabalhar além de outros, mas ainda falta muito para dizer que há uma sociedade igualitária entre os gêneros.
Na época de Hipátia, as mulheres tinham muito menos direito que hoje, eram condenadas, muitas vezes, pelo simples fato de serem mulheres, e não tinham voz na política, nas ciências e em outros campos. Hipátia tentou mudar isso, dedicando-se a uma vida na filosofia e ciência, ao invés de tornar-se esposa e mãe, que era esperado dela pela sociedade.
Hoje em dia, muitas mulheres tem o ponto de vista da filosofa, o que mostra o quão avançada ela era. Muitas preferem dedicar-se a carreira a virarem esposas e mães e isso é bem mais aceito atualmente, apesar de ainda haver certo preconceito da sociedade com essas mulheres. 

Idade Média: consolidação do Feudalismo

Após a morte de Carlos Magno, a divisão de terras, a ruralização e a autossuficiência dos locais divididos levou a um processo denominado Feudalismo.


Nessa forma social, o predomínio era o poder local, assim, cada feudo (pedaço de terra) era de um senhor feudal, que atuava como um "rei" daquela faixa de terra. O senhor feudal poderia conceder terras menores aos seus servos, permitindo-lhes o plantio a subsistência.
Nessa época, a Europa funcionava, basicamente, em uma esfera agrícola, e havia também a construção de castelos rústicos, que serviam como fortes para proteção durante as guerras e invasões violentas.
A organização social do feudalismo era, basicamente, composta dos servos e camponeses, na base e como maioria da população, em seguida a nobreza e após, o clero, composto por membros da Igreja.
Esse tipo de organização social não permitia mobilidade social ou avanço de posição, isto é, uma vez servo, sempre servo, e seus descendentes também seriam servos. Uma vez nobre, sempre nobre, assim como os próximos de sua linhagem.

A Idade Média: características e curiosidades




Germânicos: francos e suas dinastias

Os germânicos foram os principais povos bárbaros que conquistaram o Império Romano. Os principais representantes desses povos eram os francos e anglo-saxões, pois foram eles que deram origem a algumas regiões e culturas populares até hoje, como os franceses e ingleses.


Os Francos começaram duas dinastias importantes, a Merovingia e a Carolingia.
Nessa época, era comum os reis terem os prefeitos de palácio, pessoas que administravam o reino, o que fez o poder do rei diminuir.


Dinastia Carolíngia

Depois de Pepino, o breve, ter sua contribuição na história, veio a vez de seu filho: Carlos Magno, que renovou a aliança com a Igreja e foi coroado pelo Papa da época, mostrando a influência da igreja na política.



A divisão do Império Carolíngio em condados, marcas e ducados fez com que houvesse a perda do poder centralizado, ou seja, cada pedaço de terra dividido passou a ter uma certa autonomia, começando o processo de feudalização e ruralização, ainda mais evidenciado após a morte de Carlos Magno. Além disso, novas invasões bárbaras começaram, destacando-se os vikings, eslavos e húngaros, gerando medo pelo campo.

São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino foi outro filósofo cristão da Idade Média, ele baseou-se em Aristóteles e defendia a escolástica, que é a união da fé e...